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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Sozinho na noite

Em meio à noite olho para o meu lado
Não vejo ninguém, vejo o nada.
Eu sou o nada, a música toca e ninguém escuta.
A solidão é minha companheira...


Cristo pregando na cruz, eu pedindo ressurreição.
Estou morrendo, quero morrer!
Irei ver a vida diferente, isso é paz interior.
Sem dores na minha costa, apenas a felicidade...


Sou como o pássaro procura um abrigo
Estou sozinho, quero uma companheira...
Olho para janela e encontro minha sombra
Oh! Que tristeza! Que tristeza! Mas quero...


Escrevo sem noção do que faço
Tudo isso como desabafo, eis um sentimento...
Pessoas admiram o que escrevo, mas tudo isso é inútil.
Não têm utilidade as palavras, mas sinto vontade de chorar...
No teu braço e falar me abrace, por favor!


As minhas mãos sentem dores, não sei o que é escrever.
Escrevo por alguns minutos, sentimentos da minha alma...
Que está cada dia mais frio, sem calor e sem amor.
Então acabou a música...


Ao meu lado Aparecida, que todos chamam de Maria,
Mãe amiga e companheira, por caso do seu amor.
Perdi o prazer das coisas, e a emoção do viver...
Cheiro diferente em minha vida, que odor ruim?


Isso são pingos da solidão.